Continue a leitura e conheça as 6 principais formas de verificação de antecedentes que existem na prática e entenda quais possíveis limitações legais, alhas que comprometem a precisão dos resultados e como cada método funciona.
Os métodos tradicionais de background check, apesar de ainda serem utilizados por algumas empresas, apresentam desafios claros: processos demorados, dependência de múltiplas fontes e alto risco de erros humanos
qualquer empresa. Ou seja, ela integra um dos 10 Pilares do programa de Compliance que garantem que sua empresa esteja bem protegida e fortalecida para combater possíveis golpes e fraudes.
A importância do Know Your Partners (KYP)
A avaliação de clientes também é parte do KYP, com o objetivo de identificar clientes compatíveis com o perfil de negócios e de avaliar possíveis riscos financeiros e legais.
As vantagens do Know Your Partners (KYP) para sua empresa
O turnover, ou rotatividade de funcionários, representa um desafio significativo para as empresas que estão presentes no atual campeão mundial em rotatividade de funcionários, o Brasil.
Uma pesquisa global da Robert Half realizada com 1.775 diretores de RH de 13 nacionalidades, sendo 100 brasileiros, indica que, no País, o turnover de colaboradores aumentou em 82% das empresas desde 2010, mais que o dobro da média mundial, que foi de 38%.
Além de impactar a moral e a produtividade das equipes, a alta rotatividade acarreta custos expressivos que muitas vezes são subestimados.
Compreender e quantificar esses custos é essencial para que os profissionais de Recursos Humanos desenvolvam estratégias eficazes de retenção de talentos. Então, continue a leitura e veja mais sobre essa métrica!
Alta rotatividade na empresa
Quanto custa o turnover?
Os custos diretos do turnover são:
Recrutamento e seleção: Investimentos em anúncios de vagas, honorários de consultorias e tempo despendido por gestores em entrevistas.
Integração e treinamento: Despesas com programas de onboarding e capacitação dos novos colaboradores.
Desligamento: Pagamento de verbas rescisórias e custos administrativos associados ao processo de demissão.
Enquanto isso, os custos indiretos incluem:
Perda de produtividade: Tempo necessário para que o novo colaborador atinja plena eficiência.
Impacto na equipe: A saída de um membro pode afetar a motivação e a dinâmica do time.
Satisfação do Cliente: A rotatividade pode comprometer a consistência no atendimento, afetando a satisfação dos clientes.
Mas na prática, qual o prejuízo da alta rotatividade?
Estudos indicam que o custo de substituição de um funcionário pode variar entre 50% a 200% do seu salário anual. Segundo a Society for Human Resource Management (SHRM), para posições altamente qualificadas, esse número pode chegar a 213%.
Exemplo de Cálculo
Considere a saída de um Gerente de Projetos com um salário de R$ 10.000 por mês (R$ 120.000 ao ano):
Desligamento: R$ 20.000 (rescisão, burocracia e custos administrativos);
Recrutamento e Seleção: R$ 15.000 (consultorias, anúncios de vaga);
Integração e Treinamento: R$ 10.000;
Perda de Produtividade: R$ 30.000 (tempo de adaptação do novo funcionário);
Impacto na Equipe: R$ 5.000.
Total estimado do custo do turnover para essa posição: R$ 81.500, equivalente a 68% do salário anual do funcionário que saiu.
Então, como reduzir o Turnover e os custos associados?
Melhoria no processo de R&S: contratar candidatos alinhados à cultura da empresa reduz saídas prematuras.
Plano de carreira: oportunidades de crescimento motivam os funcionários a permanecerem na organização.
Salário e benefícios competitivos: oferecer pacotes atrativos ajuda na retenção.
Due diligence e avaliação de candidatos: Identificar previamente riscos associados à contratação
Cultura organizacional positiva: um ambiente saudável e inclusivo reduz a insatisfação.
Acompanhamento de Indicadores: monitorar métricas de satisfação e turnover permite ajustes estratégicos.
O turnover não é apenas um problema de RH, mas um desafio estratégico que impacta diretamente a saúde financeira das empresas. Reduzir a rotatividade e investir na retenção de talentos pode gerar economia significativa e melhorar a produtividade organizacional.
Com ações bem planejadas, é possível minimizar os custos e criar um ambiente de trabalho mais estável e engajador.
Verificação de antecedentes ou background check é processo de analisar e avaliar histórico de diferentes informações de pessoas, empresas ou ativos com antecedentes criminais, histórico de processos judiciais, histórico de crédito e outras.
Existem diversas formas de realizar o background check. Mas será que o método que você utiliza é o que traz os melhores resultados para sua empresa?
Continue a leitura e conheça as 6 principais formas de verificação de antecedentes que existem na prática e entenda quais possíveis limitações legais, alhas que comprometem a precisão dos resultados e como cada método funciona.
Métodos de verificação de antecedentes
01. Consulta por certidões criminais
Quando se trata da verificação de antecedentes criminais, muitos gestores de RH apostam na consulta a certidões emitidas por órgãos públicos. No entanto, essa metodologia possui diversas limitações, tornando-se uma opção pouco confiável. Isso ocorre porque:
As certidões costumam ser fragmentadas, variando conforme o estado ou o órgão emissor.
Nem todas as ocorrências criminais aparecem nesses documentos, especialmente em casos arquivados ou em andamento.
Há risco de informações desatualizadas ou inconsistentes, levando a interpretações errôneas.
“A Polícia Federal esclarece que a Certidão de Antecedentes Criminais informa a existência de registros criminais nos sistemas informatizados da instituição, mas não abrange registros de outras esferas, como as estaduais ou municipais.”
Ou seja, confiar exclusivamente nas certidões criminais pode resultar em uma análise incompleta e potencialmente imprecisa dos antecedentes de um profissional.
02. Consulta automatizada com dados em tempo real
Os métodos tradicionais de background check, apesar de ainda serem utilizados por algumas empresas, apresentam desafios claros: processos demorados, dependência de múltiplas fontes e alto risco de erros humanos.
A boa notícia é que a tecnologia trouxe uma evolução significativa para esse processo, permitindo que as consultas sejam feitas de forma automatizada, e com ainda mais precisão quando integradas a uma solução de checagem com dados em tempo real.
Por que utilizar dados em tempo real?
Vamos imaginar uma situação em que duas empresas estão verificando os antecedentes de candidatos para uma vaga de emprego.
A diferença é que uma utiliza banco de dados tradicional e a outra realiza a checagem com dados em tempo real.
A empresa que usa banco de dados tradicionais acabou contratando um gerente envolvido em escândalos financeiros, apesar de esse ser um parâmetro de risco para a organização.
Isso aconteceu devido ao falso positivo gerado pela falta de atualização no banco de dados. Já a empresa que utiliza dados em tempo real identificou o risco imediatamente, conforme suas regras de negócio, evitando a contratação de um candidato considerado problemático.
Além disso, a consulta automatizada permite obter informações com mais agilidade, o que pode ser crucial para reduzir seu SLA de checagem.
Isso é especialmente importante em processos como contratações e novos negócios, onde o tempo é um fator determinante para atrair os melhores parceiros.
Por fim, outra grande vantagem é a possibilidade de parametrizar os riscos de acordo com a realidade e a tolerância da empresa. Diferentes setores e cargos exigem diferentes níveis de verificação, e um sistema bem estruturado permite configurar essas variáveis de forma inteligente.
02. Verificação por meio de Banco de dados
O uso de bancos de dados para a verificação de antecedentes é uma prática comum em diversas empresas. Essas bases reúnem informações de fontes públicas e privadas, oferecendo um panorama sobre a vida pregressa de um indivíduo.
No entanto, apesar de sua praticidade, esse método apresenta muitas limitações como dados desatualizados e sem contextualização que podem gerar falsos positivos ou falsos negativos.
03. Consulta via Delegacia de Polícia (Método Ilegal)
A consulta de antecedentes criminais diretamente em delegacias de polícia, quando realizada sem autorização legal ou sem a devida justificativa prevista na legislação, é uma prática ilegal.
Empresas e indivíduos que realizam esse tipo de verificação por meios não oficiais podem incorrer em infrações legais, incluindo sanções civis e penais.
04. Busca por meio do Diário oficial
A busca por informações em Diários Oficiais é uma prática comum em processos de verificação, mas sua eficiência é frequentemente questionada.
Embora esses registros sejam fontes públicas e oficiais, a forma como os dados são disponibilizados apresenta desafios significativos, tornando a consulta lenta, pouco prática e, muitas vezes, ineficaz para uma análise precisa.
Um dos principais problemas é a fragmentação das informações. Como cada estado e município possui seu próprio Diário Oficial, não há um banco de dados centralizado, exigindo múltiplas consultas em diferentes fontes.
Além disso, a linguagem burocrática e a ausência de padronização dificultam a interpretação dos dados, podendo levar a erros ou omissões.
Outro ponto crítico é a falta de atualização em tempo real. Muitos Diários Oficiais possuem atrasos na publicação de informações relevantes, o que compromete a tomada de decisões baseadas nesses registros.
05. Consultoria com advogados
A verificação de informações por meio de consultoria com advogados é uma prática que garante segurança jurídica, mas também apresenta problemas, especialmente em termos de tempo e custo.
Como o processo envolve análise detalhada de documentos, interpretação da legislação vigente e, muitas vezes, solicitação de informações adicionais, a consulta tende a ser demorada, o que pode impactar a agilidade na tomada de decisões.
Além da morosidade, os custos são elevados. Honorários advocatícios podem variar conforme a complexidade da análise, tornando essa opção menos acessível, especialmente para empresas que precisam realizar consultas frequentes
O custo de uma verificação de antecedentes realizada por um advogado pode variar conforme a complexidade do caso e a região. Por exemplo, a Tabela de Honorários da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás (OAB-GO) sugere um valor mínimo de R$ 350,00 para consultas iniciais.
Qual a melhor forma?
Para quem busca otimizar seus recursos e obter os melhores resultados, a consulta automatizada demonstra-se a melhor solução. Com ela você consegue acessar dados mais seguros e atualizados e identificar os riscos com precisão.
Isto é, consegue garantir que sua verificação de antecedentes seja realizada com eficiência, economizando tempo e reduzindo gastos com prejuízos legais e financeiros.
E como realizar esse tipo de consulta?
Conheça nossa plataforma de background check e realize seu KYE, KYP, KYC e KYS de modo 100% automatizado, com dados em tempo real e parametrização dos riscos, de acordo com as regras do seu negócio.
A demissãosemjusta causa é uma prática comum nas relações trabalhistas no Brasil, ocorrendo quando o empregador encerra o contrato de trabalho sem que o empregado tenha cometido falta grave.
Essa modalidade de desligamento é regida pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT)e exige o cumprimento de direitos específicos previstos na legislação trabalhista, tanto para o trabalhador quanto para a empresa.
A demissão sem justa causa geram custos significativos para as empresas, como o pagamento das verbas rescisórias, a multa de 40% sobre o FGTS e a necessidade de cumprir o aviso prévio. Além disso, o turnover elevado pode comprometer a produtividade e o clima organizacional.
Para os empregadores, evitar demissões desnecessárias e reduzir o turnover é um desafio constante. Uma estratégia eficaz para minimizar esses impactos é investir em processos seletivos mais assertivos.
Uma opção é utilizar background check como ferramenta para auxiliar a identificar candidatos mais alinhados ao perfil e à cultura da empresa.
Neste artigo, você vai entender o que caracteriza a demissão sem justa causa, quais são os direitos e deveres de empregadores e empregados, e como aplicar práticas que podem reduzir essa situação no seu negócio.
Demissão sem justa causa: entenda como reduzir essa situação.
O que é demissão sem justa causa?
A demissão sem justa causa ocorre quando o empregador decide encerrar o contrato de trabalho sem que o empregado tenha cometido uma falta grave. Essa modalidade de desligamento é prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e garante ao trabalhador uma série de direitos rescisórios.
Diferença entre demissão sem justa causa e com justa causa
Demissão sem justa causa: ocorre por iniciativa do empregador, sem necessidade de justificativa específica. O trabalhador tem direito a verbas rescisórias completas, incluindo aviso prévio, saldo de salário, férias proporcionais acrescidas de um terço, 13º salário proporcional, saque do FGTS com multa de 40% e habilitação ao seguro-desemprego;
Demissão com justa causa: resulta de uma falta grave cometida pelo empregado, como ato de improbidade, incontinência de conduta ou mau procedimento. Nesses casos, o trabalhador perde direitos como aviso prévio, 13º salário proporcional, férias proporcionais e saque do FGTS, além de não ter direito ao seguro-desemprego.
Obrigações legais na demissão sem justa causa
Para cumprir a legislação trabalhista, o empregador deve:
Conceder aviso prévio: comunicar o empregado com antecedência mínima de 30 dias ou indenizar o período correspondente;
Pagar verbas rescisórias: quitar saldo de salário, férias vencidas e proporcionais com adicional de um terço, e 13º salário proporcional;
Depositar multa do FGTS: efetuar o pagamento de 40% sobre o saldo do fundo de garantia por tempo de serviço acumulado;
Fornecer documentação para seguro-desemprego: entregar as guias necessárias para que o trabalhador possa solicitar o benefício, caso atenda aos requisitos legais.
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego indicam que, em 2023, aproximadamente 47% dos desligamentos no Brasil foram por demissão sem justa causa, refletindo uma redução em relação aos 56% registrados em 2020.
Essa tendência pode estar associada a estratégias empresariais focadas na retenção de talentos e na melhoria do clima organizacional.
A demissão sem justa causa é um direito do empregador, desde que sejam respeitadas as obrigações legais e garantidos os direitos do trabalhador. Adotar práticas preventivas e manter uma comunicação transparente são passos essenciais para promover um ambiente de trabalho saudável e produtivo.
Direitos do trabalhador na demissão sem justa causa
A legislação trabalhista brasileira assegura ao trabalhador uma série de direitos que visam proporcionar suporte financeiro durante a transição para uma nova oportunidade profissional.
Principais direitos do trabalhador na demissão sem justa causa:
Aviso prévio: o empregado tem direito a um aviso prévio de, no mínimo, 30 dias. caso o empregador opte pela dispensa imediata, deverá pagar o valor correspondente a esse período;
Saldo de salário: corresponde aos dias trabalhados no mês da demissão que ainda não foram pagos;
Férias vencidas e proporcionais: inclui o pagamento das férias não gozadas referentes a períodos aquisitivos completos, acrescidas de um terço, além das férias proporcionais ao período trabalhado no último ano;
13º salário proporcional: pagamento referente aos meses trabalhados no ano da demissão, calculado proporcionalmente;
Fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS): o trabalhador tem direito ao saque do saldo total do FGTS acumulado durante o contrato de trabalho. Além disso, o empregador deve pagar uma multa rescisória de 40% sobre o valor total dos depósitos realizados no fundo;
Seguro-desemprego: o empregado dispensado sem justa causa pode ter direito ao seguro-desemprego, desde que atenda aos requisitos estabelecidos, como tempo mínimo de trabalho e número de solicitações anteriores.
Atualizações recentes e informações complementares:
Em outubro de 2024, circularam informações sobre mudanças na multa do FGTS e no seguro-desemprego, porém o Governo Federal esclareceu que não haverá alterações nesses direitos, mantendo a multa de 40% sobre o FGTS e as regras atuais do seguro-desemprego.
Além disso, em agosto de 2024, o Supremo Tribunal Federal (STF) validou um decreto presidencial que desobriga o Brasil de cumprir uma norma internacional que proibia a demissão sem justa causa.
Com essa decisão, mantém-se a possibilidade de desligamento por iniciativa do empregador, desde que sejam respeitados os direitos trabalhistas previstos na legislação brasileira.
É fundamental que os trabalhadores estejam atentos aos seus direitos em casos de demissão sem justa causa. Em caso de dúvidas ou se perceberem irregularidades no processo de desligamento, recomenda-se buscar orientação junto a órgãos de defesa do trabalhador ou profissionais especializados em direito trabalhista.
Como evitar e reduzir turnover em sua empresa
O turnover, também conhecido como índice de rotatividade, é uma métrica que mede a taxa de entrada e saída de colaboradores em uma empresa durante um determinado período. Esse indicador reflete a estabilidade ou a fluidez da equipe e é calculado com base no número de demissões e contratações realizadas.
Reduzir o turnover, ou a rotatividade de funcionários, é um desafio significativo para empresas brasileiras.
Um estudo apresentado pela CRS São Paulo mostra que o Brasil tem a maior taxa global de rotatividade de colaboradores, atingindo 56%. Esse alto índice pode gerar custos elevados, reduzir a produtividade e prejudicar o clima organizacional.
A chave para reduzir o turnover está na contratação assertiva e no alinhamento cultural. Para isso, o background check surge como uma ferramenta valiosa, permitindo uma análise detalhada do histórico do candidato e verificando se ele compartilha os valores e a visão da empresa.
A implementação do background check é fundamental nesse processo, pois auxilia na tomada de decisões mais assertivas durante processos de contratação, visando a redução do turnover.
Fit cultural e benefícios:
Além disso, um processo seletivo eficiente deve avaliar tanto as competências técnicas quanto o fit cultural.
Essa abordagem contribui para aumentar a retenção de talentos e reduzir a necessidade de demissões sem justa causa.
Além de salários atrativos, benefícios como flexibilidade de horário, trabalho remoto ou híbrido, reskilling e upskilling e programas de bem-estar podem elevar a satisfação e o engajamento dos colaboradores.
Implementar essas práticas integradas ajuda a criar um ambiente de trabalho mais atrativo, reter profissionais qualificados e promover uma cultura organizacional sólida e engajada.
Passo a passo do processo de rescisão
Para garantir uma transição tranquila tanto para a empresa quanto para o colaborador, é essencial seguir um processo estruturado e transparente. Além de assegurar o cumprimento das obrigações legais, um procedimento claro contribui para manter a boa reputação da empresa e reforça uma cultura organizacional baseada no respeito e na transparência.
Vamos explorar o passo a passo ideal para realizar uma rescisão sem justa causa de forma ética e eficaz.
1. Comunicação ao empregado:
A comunicação da demissão deve ser clara e direta, preferencialmente realizada pessoalmente pelo gestor direto ou pelo setor de recursos humanos. Manter uma abordagem respeitosa e objetiva minimiza o impacto negativo da notícia e reforça o compromisso da empresa com a transparência.
2. Cálculo das verbas rescisórias:
É fundamental calcular corretamente todas as verbas rescisórias, incluindo saldo de salário, férias proporcionais, 13º salário proporcional, aviso prévio e a multa de 40% sobre o FGTS. O pagamento deve ser feito dentro do prazo legal para evitar multas e ações trabalhistas.
3. Documentação necessária:
A empresa deve fornecer ao empregado todos os documentos exigidos por lei, como o Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT), guias para saque do FGTS e solicitação do seguro-desemprego, além do comprovante de pagamento das verbas rescisórias.
4. Homologação (quando aplicável):
Para contratos com mais de um ano de duração, a homologação da rescisão deve ser realizada no sindicato da categoria ou no Ministério do Trabalho, garantindo que todos os direitos do trabalhador sejam respeitados.
5. Apoio ao empregado:
Oferecer orientação sobre como acessar o seguro-desemprego, realizar o saque do FGTS e fornecer cartas de recomendação (quando aplicável) ajuda o colaborador a se recolocar no mercado de trabalho mais rapidamente, reforçando a imagem positiva da empresa.
Seguir esses passos garante que o processo de rescisão seja conduzido de forma profissional, respeitando os direitos do trabalhador e evitando possíveis complicações jurídicas para a empresa.
Dicas para Empregadores e Trabalhadores
Tanto para empregadores quanto para trabalhadores, lidar com uma demissão sem justa causa exige cuidados específicos para garantir que o processo ocorra de forma justa e transparente.
Adotar boas práticas ajuda a evitar conflitos e a promover um ambiente profissional mais saudável e equilibrado. Confira:
Para empregadores: conduza o processo com transparência
Empresas que seguem um processo de rescisão estruturado e claro reduzem o risco de problemas trabalhistas. Manter uma comunicação aberta e direta com o colaborador durante o processo de demissão é essencial.
Explique os motivos da decisão, esclareça os direitos do trabalhador e forneça todo o suporte necessário, desde o cálculo correto das verbas rescisórias até a orientação sobre o seguro-desemprego.
Além disso, realizar um background check na fase de contratação ajuda a selecionar colaboradores mais alinhados à cultura da empresa, o que contribui para reduzir o turnover e evitar demissões desnecessárias.
Implementar políticas de feedback contínuo e promover treinamentos também são práticas que auxiliam na retenção de talentos.
Para trabalhadores: conheça seus direitos e deveres
Ao ser comunicado sobre uma demissão sem justa causa, o trabalhador deve solicitar todas as informações relacionadas às suas verbas rescisórias, prazo de pagamento e acesso ao seguro-desemprego.
Estar bem informado evita que direitos sejam negligenciados. Caso haja dúvidas ou desconfianças, buscar orientação junto ao sindicato ou a um advogado trabalhista pode ser uma medida importante.
Manter uma postura profissional até o último dia de trabalho também é fundamental. Isso não apenas preserva as boas relações, mas pode garantir referências positivas para oportunidades futuras no mercado de trabalho.
Conclusão
A demissão sem justa causa, embora seja uma prerrogativa do empregador, exige atenção redobrada para garantir que os direitos do trabalhador sejam integralmente respeitados.
Seguir os processos legais e adotar práticas de comunicação transparente são fundamentais para evitar complicações jurídicas e preservar a imagem da empresa.
Para os trabalhadores, conhecer os direitos garantidos pela legislação é essencial para assegurar o recebimento adequado das verbas rescisórias e o acesso aos benefícios previstos, como o seguro-desemprego.
Já para as empresas, minimizar o turnover e evitar demissões desnecessárias exige uma abordagem estratégica, que inclua processos seletivos mais assertivos, o uso do background check e um forte foco no alinhamento cultural durante a contratação.
A utilização do background check, destaca-se como uma ferramenta estratégica para identificar candidatos mais alinhados à cultura da organização, reduzindo o risco de contratações equivocadas e promovendo um ambiente de trabalho mais harmonioso.
Se você deseja conhecer mais sobre como o background check, clique aqui!
A verificação de antecedentes é uma etapa essencial para empresas que operam em setores de alto risco, onde a segurança, a confidencialidade e a integridade das operações são fundamentais.
Em ambientes de alto risco, o impacto de contratações ou parcerias inadequadas pode ser muito prejudicial, tanto para a reputação quanto para a segurança financeira e operacional da empresa.
Fraudes, roubos internos, vazamento de informações sensíveis e comportamentos incorretos são alguns dos riscos que podem ser minimizados com um processo detalhado de verificação de antecedentes.
Imagine, por exemplo, uma empresa que lida com a contratação de enfermeiros para o cuidado de idosos. Nesse sentido, é muito importante verificar os antecedentes do enfermeiro, assim como, validar seu COREN, garantindo que o profissional tem a qualificação e certificação necessária para realizar sua função sem oferecer riscos.
Ao adotar essa prática, as empresas garantem que seus diferentes tipos de parcerias – colaboradores, clientes, fornecedores ou novos negócios – atendam aos padrões de integridade, confiabilidade e segurança, essenciais para operar em setores críticos.
Mas quais os principais setores que devem implementar esse processo? É o que vamos ver neste artigo. Continue a leitura e confira!
Setores que lidam com alto riscos
01. Empresas que lidam com transporte de valores
O setor de transporte de valores envolve a movimentação de grandes quantias de dinheiro, jóias, documentos valiosos e outros itens de alto valor. Qualquer desvio de conduta, nesse setor, pode resultar em prejuízos financeiros significativos.
Mas quais os riscos envolvidos nesse setor?
Roubo e furto interno: Funcionários não verificados podem representar uma ameaça direta à segurança das operações.
Associações criminosas: É preciso identificar possível participação de colaboradores em organizações criminosas. Se isso for negligenciado, pode facilitar roubos planejados.
Risco do motorista: Qualquer falha na verificação de antecedentes do motorista pode resultar em problemas como acidentes, multas frequentes e até mesmo participação em desvios.
Como a verificação de antecedentes ajuda?
Identificação de registros criminais e históricos de má conduta.
Confirmação de experiências anteriores em cargos de confiança.
Avaliação de referências profissionais para verificar comportamentos éticos.
02. Empresas que lidam com informações sensíveis e confidenciais
Empresas que lidam com informações sensíveis, como dados financeiros e segredos comerciais, precisam garantir que suas parcerias sejam confiáveis e éticas.
Isso porque, setores que lidam com informações como essa correm riscos como:
Vazamento de informações: O que pode levar a organização a sofrer prejuízos financeiros, processos judiciais e danos irreparáveis à reputação.
Divulgação indevida de dados: Funcionários ou parceiros podem compartilhar informações estratégicas, intencionalmente ou por negligência, comprometendo a segurança da organização.
Golpes e fraudes internas: Funcionários ou prestadores de serviço podem usar acessos privilegiados para cometer fraudes, desviar recursos ou aplicar golpes em clientes e parceiros.
Como a verificação de antecedentes ajuda?
Avaliação de histórico criminal para identificar comportamentos não éticos.
Verificação de envolvimento prévio em incidentes de vazamento de informações.
Checagem de histórico profissional para confirmar que a pessoa é qualificada para ocupar aquele cargo.
03. Empresas que lidam com movimentação de grandes quantias de dinheiro
Setores como instituições financeiras que lidam com altos valores monetários diariamente, o que os torna vulneráveis a fraudes e desvios.
Aliás, existem regulamentações vigentes para essa área que colocam a verificação de antecedentes como boa prática.
Esses setores são constantemente alvo de golpes e fraudes e por isso é um setor que envolvem riscos como:
Lavagem de dinheiro: É importante identificar parceiros envolvidos em esquemas criminosos que podem usar a empresa para disfarçar a origem ilícita de recursos.
Fraudes internas: Entender se existem riscos de desvios de recursos e manipulação de registros financeiros.
Como a verificação de antecedentes ajuda?
Detecção de envolvimento anterior em fraudes financeiras.
Verificação de conexões com organizações criminosas.
Análise de situações financeiras suspeitas.
4. Empresas que lidam com crianças, adolescentes ou idosos
Empresas que atuam com crianças, adolescentes e idosos devem implementar um rigoroso processo de verificação de antecedentes para garantir um ambiente seguro. Além de prevenir riscos e proteger a integridade dos atendidos, essa medida ajuda a evitar problemas legais e financeiros, garantindo conformidade com diretrizes como o artigo 59-A da Lei 14.811.
Nesse sentido, além dos riscos regulatórios, setores como esse sofrem com alto riscos como:
Abuso e negligência: Pessoas com histórico de comportamentos abusivos representam um risco significativo.
Apropriação indevida: Desvio de recursos financeiros destinados ao cuidado dos vulneráveis.
Como a verificação de antecedentes ajuda?
Identificação de registros criminais relacionados a abuso ou negligência.
Checagem de histórico profissional em instituições similares.
Verificação de processos trabalhistas para entender possíveis conflitos anteriores.
Como realizar essa verificação de antecedentes?
A verificação de antecedentes não é apenas uma formalidade, mas uma necessidade crítica para setores de alto risco. Ela ajuda a mitigar ameaças internas e externas, protege a reputação da empresa e assegura a integridade das operações.
Ela pode ser realizada através de métodos eficientes e confiáveis, que garantem conformidade legal e proteção de dados pessoais. Para isso, é essencial seguir práticas como:
Escolha de um fornecedor especializado: Empresas como a BGC Brasil oferecem soluções automatizadas e seguras para a verificação de antecedentes, garantindo agilidade e precisão nos resultados.
Conformidade com a legislação: Certifique-se de que o processo segue as diretrizes da LGPD, garantindo transparência e consentimento do candidato.
Tipos de verificação: Incluem checagem de antecedentes criminais, verificação de processos trabalhistas, análise de histórico financeiro, consulta de mídias negativas e análise de referências educacionais e profissionais.
Automação e segurança: O uso de tecnologia avançada agiliza o processo, minimiza erros e proteger informações sensíveis.
Na BGC Brasil, entendemos a complexidade e os riscos envolvidos na contratação em setores críticos. Por isso, oferecemos soluções de verificação de antecedentes, adaptadas às necessidades específicas de cada segmento.
Com nossa plataforma, você pode aplicar a verificação de antecedentes de forma ágil e segura nos seus processos de:
KYE (Know Your Employee) – Garantindo a integridade e confiabilidade da sua equipe.
KYC (Know Your Customer) – Assegurando a idoneidade e conformidade de seus clientes.
KYS (Know Your Supplier) – Mitigando riscos na cadeia de suprimentos e garantindo parcerias confiáveis.
KYP (Know Your Partner) – Avaliando associações estratégicas com foco em transparência e segurança.
Entre em contato com nossos especialistas e implemente um processo de background check eficiente para terceiros em sua empresa, garantindo decisões mais seguras e reduzindo prejuízos.